terça-feira, 17 de novembro de 2009

Madame Bovary, Flaubert

"(..) Quanto a Ema, não se perguntava se o amava. O amor, no seu entender, devia surgir de repente, com ruídos e fulgurações, tempestade dos céus que cai sobre a vida e a revolve, arranca as vontades como folhas e arrebata para o abismo o coração inteiro. Ela desconhecia que nos terraços das casas a chuva forma poças se as calhas estão entupidas, de forma que ficou de sobreaviso, até que um dia descobriu um fenda na parede" (Madame Bovary, Gustave Flaubert)

Um comentário:

  1. Bruninho, esse livro realmente é lindo! ficou por muito tempo nas "casas de família" proibido por questões óbvias das problemáticas vividas pela personagem personagem principal, Ema.
    A condição de mulher vivida por ela e ainda por muitas dew nós hoje levam aos tristes fatos que acontecem no livro e que a sociedade puritana tanto condena. A tristeza de ema nos atordoa e por isso chega tão próxima da realidade nossa e por isso me faz ficar tão encantada pelo livro.

    Continue lendo Flaubert...! Diferente de Machado de Assis ele conseguiu exprimir com seriedade as podridões, conflitos e outros problemas da burguesia da época.

    Beijos, Thaís Barreto Viana.

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